quinta-feira, 17 de setembro de 2009











Origem da Festa Junina

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).


Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.

Festas Juninas no Nordeste
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.

Comidas típicas
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
TradiçõesAs tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.

Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm
Postado por Bárbara Rocha,Ianna Aguilar,Alex Cordeiro e Filipe Furtunato.




2 comentários:

  1. Danças Folclóricas
    Desde a mais alta antiguidade, a dança esteve sempre presente. Entre os povos não letrados existe uma série de danças, como as de caça, de máscaras, guerreiras, nupciais, de iniciação, fúnebres, medicinais, de colheitas, religiosas, lúdicas, etc.
    As danças folclóricas existem em quase todos os países do mundo. Muitas delas são ligadas a manifestações de culto. Outras evocam fatos épicos, acontecimentos dignos de serem periodicamente rememorados como exemplos de coesão social. Outras servem de atos propiciatórios, ou a tarefas de trabalho coletivo, ensinando a alegria da cooperação. De qualquer maneira, apresentam incomparável valor folclórico, visto que conjugam os mais diversos aspectos da vida cotidiana, associando a música ao gesto, à cor, ao ritmo, ao sentido lúdico e utilitário, à graça dos ademanes e aos atributos da resistência física em manifestações de saúde, alegria e vigor.
    A dança, pode-se dizer, é um fato folclórico completo, pois possui todas as suas principais características. É a manifestação espontânea de uma coletividade, sendo portanto coletiva e aceita pela sociedade onde subsiste. Tem como cenário normal as ruas, largos, praças públicas e possui estruturação própria através da reunião de seus participantes e ensaios periódicos. As danças brasileiras, não só pela quantidade e variação, como pela sua freqüência, são as expressões mais fiéis de nosso espírito musical.
    Classificação:
    As danças folclóricas podem ser classificadas coreograficamente, conforme o número de participantes, em: solistas, quanto existe um só dançador, como no frevo; de par enlaçado, como a valsa; de par solto, como a chimarrita, podendo haver aquelas em que o par se enlaça e se separa conforme as marcações, ex.: ciranda, quadrilha.
    Algumas danças, como as primitivas, são de roda, pois nelas os participantes fazem roda, ficando o dançador ou o par no centro, como no caso do samba de roda ou batuque. Existem ainda as que, sendo de par, os pares giram em roda, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, como o jongo. Existem também as de fileiras em que os dançadores se colocam uns atrás dos outros em duas filas que se defrontam, como na dança de São Gonçalo.
    Quanto à motivação as danças podem ser:
    Religiosas: Santa Cruz, São Gonçalo, Cururu.
    Funerárias: Axexê.
    Mímicas: quando os dançadores imitam alguma coisa.
    Lúdicas: como as danças de roda das crianças.
    Profanas: Fandango, Quadrilha, Jongo, Batuque, Coco.
    Guerreiras: como Congada, Mouros e Cristãos.
    Dramáticas: Cheganças, Maracatu, sendo algumas também de cortejo.
    Quanto à movimentação, elas podem ser: tranqüilas, agitadas e frenéticas, sendo do último tipo as danças mágico-religiosas dos ritos primitivos, com os do candomblé.
    As danças folclóricas geralmente são acompanhadas por instrumentos ou conjuntos instrumentais e por palmeados e sapateados, sendo que em algumas delas enquanto se canta não se dança e noutras os tocadores não dançam.
    Nada melhor do que uma dança folclórica para traduzir, num esboço, a fisionomia típica de certa época ou de certa sociedade. É, pois necessário que as danças brasileiras sejam mais estudadas e protegidas a fim de defender do esquecimento nossas tradições populares.
    Folclore Brasileiro / Nilza B. Megale- Petrópolis: Editora Vozes, 1999.

    ResponderExcluir
  2. Lá vem a chuva, éééé mentira, a pornte quebrou, concertou \o/
    toda pessoa feliz conhece a quadrilha *-*-aline

    ResponderExcluir